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Foto do escritorMonique Naves

O que afeta o envelhecimento da pele?



Com o passar dos anos, é normal que o nosso organismo perca gradativamente a capacidade de produzir hormônios, proteínas e novas células em quantidades adequadas para sustentar uma pele jovem. Esse é um envelhecimento natural na vida, ao qual todos nós, invariavelmente, estamos sujeitos.


Mas você deve estar se perguntando por que algumas pessoas parecem envelhecer “mais cedo” ou “mais tarde” que outras, certo? Bem, a resposta está em muitos fatores, e é justamente sobre eles que eu vou falar a partir de agora!

PRIMEIRAMENTE, VAMOS ÀS QUESTÕES INTERNAS.

- GENÉTICA: ela pode definir, por exemplo, a capacidade da nossa pele de resistir ao sol, se regenerar e sustentar o colágeno. Para se ter uma ideia, o MC1R é um gene responsável por instruir a produção da melanocortina, um receptor que determina a cor da pele, cabelo e olhos. A perda de função desse gene aumenta a sensibilidade ao sol, expõe o corpo às radiações UV e, consequentemente, nos envelhece.

- FATORES NEUROENDÓCRINOS: diz respeito ao declínio proteico e hormonal do organismo. Para exemplificar, temos uma redução dos níveis de estrogênio muito comum durante a menopausa. Esse processo, por si só, pode prejudicar a renovação celular da pele e afinar as camadas da derme e epiderme.

- DOENÇAS: episódios inflamatórios e alérgicos também deterioram a camada protetora da pele e podem, inclusive, afetar a sua estrutura mais complexa. Quanto maior a frequência dessas enfermidades, maior o estresse e risco de desgaste das células.


E OS AGENTES EXTERNOS?

- RADIAÇÃO UV: é o maior perigo por trás da longa exposição ao sol sem proteção, capaz de causar queimaduras, manchas, pintas e tumores. A pele fotoenvelhecida costuma ser mais áspera, espessa e enrugada.

- POLUIÇÃO: os gases nocivos, fuligem e microrganismos podem favorecer o surgimento de cânceres de pele. Alguns poluentes também penetram na camada epidérmica e podem desencadear inflamações. A longo prazo, há deterioração das células, manchas e cicatrizes.

- TABAGISMO: o fumo está associado à perda de elasticidade cutânea, menor oxigenação dos tecidos, estresse oxidativo, coloração amarelada na pele e rugas ao redor da boca.

- MÁ ALIMENTAÇÃO: o excesso de açúcar e gordura no corpo aumentam o estresse oxidativo na pele, o que, com o tempo, altera o ciclo de renovação celular e desencadeia inflamações em maior escala.


O QUE FAZER PARA EVITAR O ENVELHECIMENTO?


Cuidar do seu corpo integralmente, essa é a receita!


De modo geral, percebemos que as condições internas são naturais e, até certo ponto, “incontroláveis”, enquanto as externas são muito mais fáceis de manipular. Não à toa, essas últimas são justamente as que aceleram o processo de envelhecimento, e na maioria dos casos são as mais negligenciadas.


Preservar o aspecto saudável da pele passa por uma vida equilibrada. É preciso:


- Comer de forma consciente e responsável, caprichando nas frutas, legumes e vegetais ricos em vitaminas e antioxidantes;

- Dormir bem, dando tempo para o nosso corpo repor as energias e se recuperar do estresse do dia a dia;

- Praticar atividades físicas, ajudando na oxigenação celular e fortalecimento dos nossos órgãos;

- Evitar maus hábitos, como o álcool e o fumo;

- Adotar de vez o uso correto do protetor solar! Eu sempre falo dele aqui no meu blog e nas redes sociais;

- Consultar um dermatologista regularmente, tirando dúvidas, fazendo exames preventivos e recorrendo aos tratamentos indicados para cada problema que pode surgir ao longo da vida.


Fonte:

Bocheva, Georgeta et al. “Neuroendocrine Aspects of Skin Aging.” International journal of molecular sciences vol. 20,11 2798. 7 Jun. 2019, doi:10.3390/ijms20112798

Sociedade Brasileira de Dermatologia. Disponível em: https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/envelhecimento/4/

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