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Qual é a CARA do câncer de pele? Conheça cada um dos tipos



A Sociedade Brasileira de Dermatologia promove o #DezembroLaranja desde 2014 a fim de conscientizar a população e alertar sobre a importância de prevenir o câncer de pele.


E só para ilustrar a relevância desse assunto, a doença corresponde a 27% de todos os tumores malignos no Brasil, sendo os carcinomas basocelular e espinocelular (não melanoma) responsáveis por 177 mil novos casos por ano. A incidência do câncer de pele, inclusive, é maior que os de próstata, mama, cólon, reto, pulmão e estômago.


No dia a dia, além de manter bons hábitos de vida e consultar uma dermatologista regularmente, é fundamental conhecermos cada detalhe do nosso corpo e sabermos as principais características de cada tipo de câncer de pele. Na prática, a informação vai nos ajudar a identificar os sinais de alerta e buscar ajuda o quanto antes.


O QUE É UM CÂNCER?


De modo geral, o câncer é uma doença conhecida pelo crescimento desordenado de células que podem invadir e se espalhar por outros órgãos e tecidos do corpo. Esse processo acontece a partir de uma mutação genética, ou seja, uma alteração que atinge o DNA das células e faz com que elas funcionem de uma maneira inadequada para a saúde.


Toda formação de tumor e câncer costuma acontecer de forma lenta e gradual, podendo levar vários anos para crescer e ficar visível. Apesar desse fato soar negativo num primeiro momento, ele oferece, na verdade, a oportunidade de identificarmos o problema em fase inicial e introduzir um tratamento precoce, evitando complicações.


QUAIS OS TIPOS DE CÂNCER DE PELE E SEUS SINAIS?


O tipo, basicamente, vai depender do local em que o câncer se originou. Quando ele começa nos tecidos ou mucosas é chamado de carcinoma. Por outro lado, se a origem estiver nas células que dão cor à nossa pele, temos um caso de melanoma.


Confira este resumo bem fácil de entender, levantado pela Academia Americana de Dermatologia:


- CARCINOMA BASOCELULAR (CBC): esse é o tipo mais comum, tem baixa taxa de letalidade e alto índice de cura se for diagnosticado precocemente. Ele costuma aparecer em pessoas de pele mais clara e nas áreas mais expostas ao sol e bronzeamento artificial, como a cabeça, o pescoço e os braços. Apesar de soar inofensivo, ele pode evoluir e afetar outras partes do organismo, como os nervos e os ossos.


Sinais: lesões semelhantes a eczemas e psoríase, pequenas bolhas vermelhas e brilhosas, manchas com crostas e com sangramento.


- O CARCINOMA ESPINOCELULAR (CEC): é o segundo mais comum e se diferencia do basocelular por atingir as camadas mais superiores da pele. Ele é mais frequente nos homens e, além da exposição solar, está associado a fatores de risco como radiação, agentes químicos, feridas crônicas e cicatrizes.


Sinais: protuberância vermelha, manchas escamosas, feridas que cicatrizam e reabrem, grande perda de elasticidade, sangramentos ocasionais. Em muitos casos, é similar às verrugas.


- MELANOMA: apesar de menos frequente, é o mais grave, com maior potencial de se espalhar pelo organismo e com maior taxa de mortalidade associada. Como bem reforçado pela SBD, ainda que o diagnóstico cause medo e apreensão, as chances de cura são de mais de 90% quando há detecção precoce.


Sinais: costuma ter a aparência de uma pinta ou um sinal comum de pele, em tons castanhos e escuros. Geralmente, essas pintas mudam de cor, de formato ou de tamanho, e podem sangrar ocasionalmente. Nas mulheres, tendem a aparecer nas pernas, rosto e pescoço, enquanto nos homens é mais comum nos troncos.


Vale a pena reforçar que existem outros tipos, como os linfomas. Para todos os casos, a melhor conduta é sempre consultar um dermatologista, fazer check-ups anuais e cuidar da saúde no dia a dia.


Caso tenha alguma dúvida, podemos agendar um horário no meu consultório. Estou à disposição! Você pode entrar em contato pelo telefone (34) 3217-8394 ou WhatsApp (34) 99317-8394.


Dra. Monique Naves

CRM MG 57040 RQE 45099⠀


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