Existem diferentes circunstâncias em que a pele pode ser afetada pela nossa condição psicológica. Por exemplo, você já deve ter ouvido relatos sobre como o estresse pode prejudicar a saúde da pele e dos cabelos, e NÃO É MITO. O estresse está diretamente relacionado com a acne.
Estudos apontam que o estresse influencia as células imunológicas da pele através de vários receptores e mensageiros químicos. Assim, esse estado emocional parece afetar a capacidade de cicatrização da pele e pode atrapalhar a função da barreira de permeabilidade da pele, que normalmente impede a entrada de substâncias nocivas e a perda de fluido das camadas celulares da pele, fatores que estão associados a muitas doenças de pele.
Além do estresse, algumas doenças psiquiátricas têm relação direta com questões dermatológicas. É o caso da tricotilomania, uma desordem comportamental caracterizada pelo impulso incontrolável de arrancar pelos ou fios ou tufos de cabelo ou a dermatite artefacta, uma síndrome psicossomática na qual as pessoas se automutilam, com ou sem consciência, levando a lesões na pele;
A relação entre saúde mental e pele também compõem uma via de mão dupla, já que problemas de pele como a acne grave, psoríase, vitiligo (perda de pigmentação na pele) ou herpes genital, podem produzir sentimentos de vergonha ou humilhação, corroendo assim a autoestima e podendo chegar a causar depressão e ansiedade. Nesse sentido, há muitas evidências de uma correlação entre desordens da pele e sintomas depressivos.
Em qualquer desses casos, a dica é trabalhar no manejo do estresse, consultar especialistas como psicólogos, psiquiatras e dermatologistas para desfrutar de mente e pele/cabelo saudáveis. Fonte: Harvard Health Publishing
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